quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

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Homenagem aos Poetas Vivos

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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Fórum 2008 é lançado para a imprensa em Belo Horizonte


Olá Lecy Sousa,

A entrevista coletiva de anúncio da quarta edição do Fórum das Letras de Ouro Preto 2008, que vai acontecer entre os dias 5 e 9 de novembro, reuniu ontem, 15 de outubro, no FIEMG Trade Center, jornalistas de todas as mídias, representando veículos de comunicação de BH e da antiga Vila Rica. Marcaram presença o prefeito de Ouro Preto Angelo Oswaldo, a coordenadora geral do Fórum, a escritora Guiomar de Grammont, e o escritor Luiz Giffoni, que representou os autores participantes.

A coordenadora geral, Guiomar de Grammont, disse que o tema central do evento "Mistério na Literatura" foi determinado, quando foi possível vislumbrar o elenco de autores internacionais. "Compreendo este tema como um enigma do ser, como toda forma de expressão que se origina da arte, todo texto que propõe despertar a curiosidade no leitor". Segundo ela, o Fórum não se trata de um evento com a intenção de formação de público leitor em apenas cinco dias. "É um trabalho contínuo, que depende da mídia e da agregação de parceiros, fazendo com que pessoas de interesses comuns se reúnam numa mesma paixão", destacou.
A diretora do IFAC – Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP também falou sobre o seu envolvimento pessoal com o fórum, a criação da temática principal do evento e o critério de seleção dos autores, deixando claro sua paixão pelas letras. "O meu envolvimento não é somente curatorial, é genético. É muito gratificante, porque é um evento onde criamos um conceito geral, montado a partir de gêneros literários, o que me permite ir ao acordo dos meus ideais. Na maioria das vezes o meu critério de escolha dos autores é percebendo cada um deles, através da parceria de editoras, lendo e me impressionando pela qualidade de muitos livros ainda fora do circuito".
O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, destacou a "vocação cultural da cidade, que vê o Fórum das Letras culminar como o grande encontro literário de Minas Gerais, ao lado de grandes acontecimentos artísticos, cênicos e musicais, como o Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana", também realizado pela UFOP.
Luiz Giffoni salientou a importância do evento, considerando-o um dos maiores encontros do gênero em Minas Gerais, "É uma grande alegria estar de volta ao Fórum das Letras, já que tive a oportunidade de participar da primeira edição, em 2005, sendo interessante observar que este ano foi expandida tanto a temática do Fórum quanto o número de autores presentes".
Guiomar ressaltou ainda o critério para a composição das mesas de debate no Fórum. Buscamos reunir numa mesma mesa autores consagrados com os da nova geração. "Muitas das vezes é um bom marketing que define um bom autor. Eu vou na contra-mão disso. Contra este sistema que muitas das vezes deixa esquecido grandes autores. Nosso objetivo é revelar obras para o público e permitir a divulgação das obras de novos autores", finaliza.

Para mais informações sobre o evento, acesse o site http://www.forumdasletras.ufop.br/.




sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Primeirapessoaplural



Eu na pluralidade

O livro de poemas "Primeirapessoaplural" é o primeiro livro publicado pelo selo "Árvore dos Poemas". Este selo é uma vertente do Projeto Pão e Poesia criado pelo poeta mineiro Diovvani Mendonça. O projeto Pão e Poesia tem sido amplamente divulgado pela mídia impressa e televisiva do Brasil por todo ano de 2008.

"Primeirapessoaplural" foi lançado em 16 de setembro de 2008, no Palácio das Artes, dentro do Projeto "Terças Poéticas" que tem o poeta Joaquim Palmeira como curador.

O livro reúne 42 poemas-curtos de Lecy Pereira, entre eles "Dilema do Eletropoema de um Fôlego Só" que pertence ao Projeto Pão e Poesia e é divulgado nos ônibus urbanos de Belo Horizonte por "A Tela e o Texto" da UFMG. Outros textos de autoria de Lecy Pereira podem ser conferidos no próprio site da UFMG http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/leituraparatodos_bh_noticias.html ou no site http://www.gostodeler.com.br/

Os poemas reunidos neste livro retratam um tempo de supostas convergências e divergências onde o "nós" é o personagem principal. Questionamentos, ironias e algum bom humor dão a tônica do texto. Impresso em papel reciclado, "Primeirapessoaplural" tem diagramação do artista contagense GA, reproduz telas do artista plástico italiano Guido Boletti e tem prefácio do escritor paulistano Paulo Urban.

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Primeirapessoaplural, Lecy Pereira Sousa, 62 páginas, Árvore dos Poemas, R$20,00. Contato para aquisição: diovvani@yahoo.com.br

terça-feira, 30 de setembro de 2008

A EDUCAÇÃO SOBRE SUSPEITA

Passamos a re-distribuir, com devida autorização do autor, esse excelente texto :




SÁBADO, 27/09/2008
A educação sob suspeita

"Tudo era loucura. Ele respeitava as namoradas e não poupava as namoradeiras, dizendo que as primeiras seguiam um impulso natural, e as segundas a um vício" - O alienista

*Marcos Fabrício Lopes da Silva

Há 100 anos o Brasil perdia um dos maiores expoentes da literatura universal: Machado de Assis. A intenção deste artigo é prestar-lhe homenagem, ao destacar e comentar a narrativa “Conto de escola”, publicada na Gazeta de Notícias, em 1884, e, 12 anos depois, incluída no volume Várias histórias, sob a perspectiva de investigar a expansão do ensino de primeiras letras e a escolarização da infância pobre no Brasil, associada à ideologia da elite imperial de construção e consolidação do Estado nacional.

A narrativa se desenrola no próprio ambiente escolar, “um sobradinho de grade de pau” na Rua do Costa, localizado na capital do Império. É significativo o fato de o contista ter identificado o narrador como estudante das séries primárias. Nos discursos educacionais oitocentistas, não se pode deixar de salientar o tipo de infância que é explorada no conto, relacionada ao estamento social menos favorecido. Por exemplo, Pilar, narrador-personagem do conto, se identifica como filho de um velho empregado do Arsenal de Guerra. Raimundo era filho do professor Policarpo, e, pela descrição do narrador, o mestre-escola não parecia ter muitas posses. Outra pista para a identificação da origem social do narrador é a fascinação deste pela moeda que Raimundo lhe oferece.

Raimundo propõe “um negócio, uma troca de serviços” a Pilar. Baseado na política do toma-lá-dá-cá, o filho do professor daria a moeda mediante a explicação de um ponto da lição de sintaxe pelo narrador-personagem. Merece ser destacado que o autor da proposta de suborno tem como pai mestre Policarpo; a mãe é ligada à elite imperial. Pilar, de origem humilde, “era dos mais adiantados da escola” e “dos mais inteligentes”. Ao se colocar na posição de aluno pertencente à infância pobre e se constituir capacitado intelectualmente, o narrador do conto desloca o discurso social elitista numa inversão de papéis: não era a sua classe inferior em conhecimentos, mas a classe originária da elite imperial, representada pelo colega Raimundo.

O narrador insiste em sua habilidade intelectual, associando-a a sua estrutura física: “Note-se que não era pálido nem mofino: tinha boas cores e músculos de ferro”, isto logo depois de caracterizar o colega Raimundo como pálido, mole e de inteligência tardia, contradizendo, assim, o discurso imperial. Este, conforme assinala José Pires de Almeida, em Instrução pública no Brasil (1580-1889), alertava que, diferentemente da classe inteligente, “voltada para o bem”, os filhos provenientes da classe miúda apresentavam a forte tendência de serem “fracos, pálidos e mal nutridos”. Além de “miscigenados”, eram ainda possuidores de “um fundo hereditário de depravação que transparecerá nas ocasiões de faltas e maus exemplos”.

A situação discursiva histórica analisada traz dois efeitos a ela apensos: a comunidade escolar infantil oitocentista se dividia em uma infância superior em faculdades físicas e mentais, representada pelos filhos da elite imperial, e uma infância inferior, desprovida de valores físicos, intelectuais e morais, incluindo aí a classe “miscigenada” dos filhos da massa imperial.

As transferências que ocorrem na narrativa, na troca de papéis entre Raimundo e Pilar, trazem evidências do discurso irônico machadiano em criticar a sociedade hipócrita de seu tempo. A partir do episódio do suborno que envolve Raimundo e Pilar, questiona-se a onipotência do discurso estatal: os vícios morais do meio escolar oitocentista se restringiam à infância pobre ou eram manifestações dos filhos da elite imperial?

DISCURSO MORALIZADOR A escola estava lá, articulada no discurso moralizador do ideário imperial para socializar a infância dita inferior. O mestre-escola, na verdade, usa a palmatória como instrumento de força para castigar e desenvolver os bons costumes e a civilidade quando descobre, por meio da delação de um de seus alunos, Curvelo, o ato imoral cometido por Raimundo e Pilar. A ação de Policarpo em sua explosão de raiva é emblemática: no período imperial, a escola significou local de correção, em que se articulavam o discurso da ordem e da moral, e o professor deveria aplicar o castigo necessário, previsto em lei, para assegurá-lo.

O sujeito desencadeador do castigo não foi Pilar, o menino pobre vadio, mas Raimundo, que, além de ser filho do professor, tinha origens maternas na elite imperial. Essa migração dos sujeitos históricos afeta nossa visão do conto e mais uma vez nos faz reconhecer um sentido já familiar aos leitores de Machado: a exposição irônica da conduta volúvel do estamento senhorial.

“Conto de escola” funciona, assim, como prática de afrontamento e resistência ao modelo elitista arraigado nas bases da educação brasileira. Além de conferir voz a uma infância hegemonicamente silenciada, a narrativa evidencia a (in)eficácia da escola como instituição socializadora da infância pobre. Pilar, o narrador, era como “outros meninos vadios, o Chico Telha, o Américo, o Carlos das Escadinhas, a fina flor do bairro e do gênero humano”. Seu espírito de liberdade vagava alto pelas praias, ruas e morros da capital imperial. Não foi nesses lugares, entretanto, que Pilar recebeu suas primeiras lições de transgressão social – a corrupção, a delação e o autoritarismo –, mas na Escola de Primeiras Letras no sobradinho da Rua do Costa.

*Jornalista, mestre em estudos literários pela Faculdade de Letras da UFMG e

professor do curso de comunicação e marketing da Faculdade Promove de Sete Lagoas

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Joaquim Palmeira ( Poeta) e Pablo de Castro (músico) no Stereoteca desta quarta







Pablo Castro já se destacou no projeto A Outra Cidade, ao lado de Makely Ka e Kristoff Silva, e chega agora ao seu primeiro disco solo, Anterior, que apresenta no Stereoteca em 10 de setembro



Antes do show o Stereoteca conta com a presença do poeta Joaquim Palmeira, parte da parceria com o projeto Pão e Poesia.

domingo, 24 de agosto de 2008

Quando setembro chegar


PUBLICAÇÃO DE LIVRO

PRIMEIRAPESSOAPLURAL

POEMAS

LECYPEREIRASOUSA

ÁRVORE DOS POEMAS/PÃOEPOESIA

16DESETEMBRODE2008/ 18h30

DENTRODOPROJETOTERÇASPOÉTICAS

JARDINSINTERNOSDOPALÁCIODASARTES-BH

entradafranca!



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Se você desejar saber mais sobre o Projeto Pão e Poesia pesquise em:

http://www.paopoesia.blogspot.com/

www.youtube.com/diovmendonca

http://www.arvoredospoemas.blogspot.com/

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

CÓNSUL DE "POETAS DEL MUNDO"


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quarta-feira, 9 de julho de 2008

A Tela eo Texto se agigantam

Notícias – Leitura para todos


03/07/2008

Leitura para todos divulga os autores e textos selecionados para o projeto Leitura no metrô, em parceria com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU

Alexandre Acampora
· Diamantina

Amanda Karla De Sousa
· Dissipação
· Secas

Anderson Higino
· (sem título)
· Canção de quem ouve recado da Lua
· vie en Rosa

André Leão Moreira
· As formigas de meu doce

Carla Paulino de Castro
· Acreditei
· Coração numeroso

Carlos Cammerom
· Feedback
· Tópico

Clevane Pessoa de Araújo Lopes
· Consumidores do medo

Clevane Pessoa de Araújo Lopes (haicais sob o pseudônimo Haruko) - Convidada no Projeto Pão e Poesia
· A chuva pingando
· Do ovo da manhã
· Idosos são belos
· Ontem, todas águas
· Passarada ao sol
· Pássaros nos fios
· Saboreio o sol
· Soldados na lama:
· Trova
· Asas a dançar

Danilo Paiva Ramos
· Descrição
· Quarto
· Brisa
· Jornal Capital
· Migrante

Deborah Munhoz
· A grande onda
· Visceral

DI Rosa Sousa Figueiredo
· Não sei que nomes têm

Diovvani Mendonça (Criador do Projeto Pão e Poesia)
· Auto-elogio à minha alma-palhaça
· Blindado
· Caminhante
· Capim navalha
· Creia-me
· Et'sceteras
· P x p = 2P´s == P´D+
· Papagaiado
· Passos mágicos
· Pequena descoberta noturna
· Sobre os tempos modernos
· Transfusão
· Ziar

Elmo cordeiro
· A Gata Borralheira

Fátima Soares Rodrigues
· Eterna companhia

Ferreira Leste
· Incógnita

Frederico Eymard Evald Rezende
· Coração numeroso
· Metrô
· Metrô

Gilbert Daniel da Silva
· Poema cinematográfico
· Poética
· O metrô o trem o bonde
· Sicrano
· (sem título)
· A Missão
· O cachorro, o carro, o menino
· O copo caiu no chão e se quebrou

Guilherme Afonso Brasil Coelho
· Facetas do amor
· Troca

Gustavo Tanus Cesário de Souza
· Lance
· Lavoura
· Trapezistas

Inez Alves
· O (a)mar de Minas
· Outra poesia que quer ser rap
· Palavras paralelas
· Palavras...
· Perguntinhas ???
· Poesia Chinfrim...
· Poesia desestranhada
· Prece

Isabel Furini
· O poeta

Jairo Rodrigues
· (sem título)
· Blue
· E ser
· Feminal
· Rosas, espinhos

Jean Carlos Alves dos Santos Martins
· Agonia

Jonas Pinheiro de Araújo
· Feijão e Maria
· Trago de poesia

José Aloise Bahia
· Curtos 1
· Curtos 2
· Curtos 3
· Curtos 4
· Curtos 5

Juliane Matarelli
· Colar
· Encontro d'além mar
· Lua-Maria
· Text Drive

Júnia Sales Pereira
· A moribunda
· A parte final
· Em partes
· Vivenda

Jussara Santos
· Corpus I
· Passional
· Nua em pêlo ou no quarto nosso de cada dia

Kátia Nunes da Cruz
· Chovendo

Leila Barros
· Canto para quem ouve recado de Lua
· Desforra
· Identidade
· Mulher-luz

Leonardo Ruggio
· HORIZONTE
· PALMEIRA

Luciano Machado Tomaz
· Ladeiras
· Por uma vida...
· Sobre um certo Pierre
· Sórdido Ser
· No fim

Luiz Carlos Cavalcanti de Albuquerque
· Crianças

Luiz Fernando Proa
· Declaração
· Momento
· Momento Mágico
· Realidade
· Sagração

Márcia Araújo
· Uma cidade...
· Verbos

Márcio Ronei Cravo Soares
· Dedicatória

Marcos Antônio de Oliveira
· Café com rapadura

Maria José de Queiroz
· Joaquina, filha do Tiradentes
· Minas Gerais, "estado d'alma"

Osmar Pereira Oliva
· Balada das cinco mulheres do azeite de oliva
· Tempo das águas
· Uma carta para Isaac

Patrícia Namitala Leite
· Cidade do interior
· Matemática pronominal

Paulo Filipe Alves de Lacerda
· Poema da Ausência

Pollyanna Rodrigues Leite
· Mandala
· Casa grande

Rafael Guimarães Tavares da Silva
· Auto-Soneto
· E agora, Drummond?
· Minhas Gerais
· Sonho de profissão

Rafael Lovisi
· Anti-Pós-Modernidade
· Confissão a Nara Leão
· Dia-amante-tinha (1º ato)
· Fluxos (ou terra de mim)
· Memórias de José (3º ato)
· Meta-gozo-lúcido (2º ato)
· Quarto e último ato
· Teatro (prólogo)
· Um sopro de morte (amando Clarice)

Renata Cabral
· Resposta
· (sem título)
· No bolso, a lente de contato

Ricardo Evangelista
· História de uma viola
· (sem título)
· dirigo...
· Iniciação
· Menestrel de toda mata
· Montanheiro
· Quantas mula tem o lote?
· Quem avisa com samba amigo é
· Tapa no capeta

Rita Lages
· No limiar do sono ou mise-en-abîme noturno

Ronaldo Xavier da Cruz
· Me dê pelo menos este direito

Seu Ribeiro
· Ária nupcial
· Fruto de cultivar
· Moleque arteiro
· Película sertaneja
· Um roteiro que apraz

Soninha Porto
· susPENSO
· Luz em meus dedos,
· Por segundos

Tânia Diniz (haicais)
· 1*
· 2*
· 3*
· 4*
· 5*
· 6*
· 7*
· 8*
· 9*
· 10*
· 11*
· 12*
· 13*

Vinicius Fernandes Cardoso (Selecionado no Projeto Pão e Poesia)
· Roteiro
· Elegia

Vinícius Macedo
· Alma Mineira
· Sensorial
· Unidade Fragmentada

Link : http://www.letras.ufmg.br/atelaeotexto/leituraparatodos_bh_noticias.html

sábado, 5 de julho de 2008

XXIV Prêmio de Poesia Internacional Nósside - 2008

XXIV Prêmio de Poesia
Internacional Nósside – 2008

http://www.nosside.com/


Prezadas senhoras e Prezados senhores,
o Prazo para as inscrições
foi prorrogado ao 7 julho 2008
para a Poesia Escrita e a Poesia em Musica (Canção)
e ao 12 julho para a Poesia em Vídeo

Cordiais Saudaçoes Literarios
Prof. Pasquale Amato
Presidente do Pr
êmio

CONVITE-WEB TERÇAS POÉTICAS JULHO 2008

Pelo poeta Joaquim Palmeira:


www.cachaprego.blogspot.com

Oficina Poesia de Quintal - Expressão Sensorial


Oficina no "Ninho das Pedras"


Venho convidar-lhe para a inédita oficina" Poesia de Quintal - Expressão Sensorial" que acontecerá no dia 13 de julho de 2008 ( domingo)no Sítio Ninho das Pedras do irmão e poeta Diovvani Mendonça, criador o Pão e Poesia.
As inscrições podem ser feitas no site http://www.belopoetico.com.br/
Sem dúvida há de ser um momento agradável e imperdível.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ensaio sobre FERNANDO PESSOA - revisado





Sobre a obra de Fernando Pessoa

Breve ensaio

Fernando Pessoa: Faces e Sombras

Um dos temas mais inusitados da literatura moderna é o dos

heterônimos de Fernando Pessoa, o célebre poeta lusitano que

foi reconhecido depois de morto. A condição fragmentária, de

muitas perspectivas, de seus 'outros autores' tem importunado

os bons literatos desde o momento em que o baú do poeta foi

aberto em pública exumação.

Pois enquanto vivo Fernando Pessoa somente foi reconhecido

pela obra "Mensagem", publicada em 1934, quando de um

concurso a nível nacional, sendo os demais poemas publicados

com freqüência em revistas literárias, a saber, Orpheu, Centauro,

Portugal Futurista, Atena, Presença, Momento, Sudoeste, Seara

Nova, dentre outras, desde 1915, quando levou a público poemas

que escrevia desde 1911/12, com inspirações ora clássicas,

ora ocultistas.

Para lidar com suas múltiplas influências, Pessoa passou a

ser 'pessoas', cada uma com características próprias e estilos

peculiares. Faces múltiplas para melhor apreender o mundo,

uma vez que não existe uma perspectiva ideal para se enxergar

tudo. Então - semelhante ao deus dos gnósticos - Pessoa resolveu

se 'despedaçar', se fragmentar para melhor sentir de todos os

modos em todos os momentos. Mas para isso - para tornar-se

mais 'futurista' - ele precisou 'matar' o seu eu mais naturalista,

mais agrário, mais 'sossegado', o seu mestre Alberto Caeiro.

Quem é Alberto Caeiro? Ele diz, "Sou um guardador de rebanhos.

O rebanho é os meus pensamentos E os meus pensamentos são

todos sensações." Ou seja, ele logo diz que é mais sensações,

mais emoção do que razão, enquanto sabemos - bons leitores

que somos - que Pessoa é do tipo racionalista, mesmo com suas

lições de astrologia... Em contrapartida, Álvaro de Campos é

emoções em torvelinhos, mas ainda muito erudito, muito culto,

muito cheio de conhecimentos, os mesmos que Caeiro não detém.

Então como poderia ser Caeiro e Campos ao mesmo tempo?

Caeiro é reconhecido como 'mestre', mas deixado a beira do

caminho. Não há lugar para o seu olhar de girassol, ainda mais

num mundo tecnocrata a sempre cobrar informações,

conhecimentos enciclo-pédicos, miríades de filosofias e dogmas,

pois Caeiro tem mais é sentimento, "Eu não tenho filosofia:

tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que

ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso,", ou seja, ele ama

SEM SABER, sem ficar se explicando, sem ficar se justificando.

Logo Caeiro morre e sobra o desassossego. Morre o lado positivo

de Whitman em Pessoa, e sobra o Bernardo Soares a querer se

explicar. Aquele livro indigesto, "O Livro do Desassossego".

Amontoado de desculpas e falências. Mas é que Pessoa ele-

mesmo vivia em atribulações emocionais e deixa-se seduzir

pelos ocultismos disponíveis e obscuros, em visitações com

Crowley, em consultas com teosofias outras, sem encontrar

um lugar no mundo, sem saber quem ele realmente era. Ele

era muitos, como se dizia Whitman. Mas Whitman tinha se

livrado de seu lado sombrio (seu lado Poe, digamos) enquanto

Pessoa ele-mesmo era o pessimista leitor de Baudelaire, de Poe,

de simbolistas decadentes, enquanto buscava um classicismo

régio já inexistente, em odes (as de Ricardo Reis) que mais

evocavam um passado de planícies romanas e rios povoados

por ninfas e faunos. Uma idealização da "calma e do

sossego", uma vez que o "calmo e sossegado", o finado Caeiro,

não poderia mais ser o homem natural.

Então daí o "o poeta é um fingidor", pois Pessoa era consciente

de sua obra de 'fingimentos' para expressar exatamente quem

ele era - um homem em fragmento, um 'pessoas'. Lendo

Whitman - e desejando ser Whitman - e lendo Horácio e Virgílio -

e querendo ser um poeta latino, e lendo e traduzindo Poe e

Crowley, o 'lado sombrio' que nem toda a tecnocracia do mundo

poderia sufocar (vide a alta tecnologia alemã envolta em

paganismo nazista!) Ou melhor, o 'lado sombrio' é impossível

de ser sufocado - por mais que as odes sejam 'singelas' ou

'puras' há todo um rancor - que é próprio de um Baudelaire!

E em Caeiro há um ideal de progresso -bem ao gosto dos

futuristas - mas um rancor com o progresso!

Um auto-deprezo (demonstrado em "Poema em linha reta"!),

o sentimento de não ser moderno o suficiente (o que é ser

moderno? Vide um Rimbaud, por exemplo!), um imolar-se

em emoções (que as odes sejam triunfais ou ébrias-marítimas

são sempre um esfaquear-se lírico!), onde não há lugar para

um (digamos)HOMEM ÍNTEGRO?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode

haver tantos!


(Tabacaria, Álvaro de Campos)

Não um homem natural, mas máscaras. Não há uma integridade

mental, mas construtos de personalidade que vazam em versos

num papel. Daí a morte do 'eu natural', o rural Alberto Caeiro,

o simples, a FACE PANTEÍSTA, de amor com tudo, o lado

positivo que encontramos num Whitman, e se conservam a

FACE OBSCURA, dele mesmo, fã de Poe, Baudelaire e Crowley,

lado a lado com a FACE FUTURISTA, Álvaro de Campos,

cantando e regurgitando o progresso, e a FACE PESSIMISTA,

do tipo clássica, um Ricardo Reis, sóbrio e intimista, afogado em

odes; e do tipo urbana, um Bernardo Soares, apagado cidadão,

a rabiscar notas dignas de um Schopenhauer.

Quem é Fernando Pessoa? Certamente o homem que matou

Alberto Caeiro. O mestre que ele carregou pela vida toda - e

nunca conseguiu ressuscitar. O olhar de girassol que todo

menino tem e que se perde num mundo de mascaramento

e espelhos disformes. Um saudosismo do "ser íntegro' quando

adultos somos chamados a adotar PAPÉIS SOCIAIS, de

estudante, noiva, marido, empregado, patrão, desempregado,

viúva, cidadão, moça de família, prostituta. E onde a 'integridade',

a 'autenticidade' ?

Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.

(Tabacaria)

Num mundo de máscara não há lugar para a autenticidade.

E hipócritas entre hipócritas vamos seguindo a vida. Fernando

Pessoa consciente desse 'teatro' ainda ironiza a própria cons-

ciência derramada em seus "versos inúteis",

Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.

(Tabacaria)

Jun/08

Por

Leonardo de Magalhaens


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Kung Fu Lounge: 2002-07-14

Kung Fu Lounge: 2002-07-14

:: LOL - LITERATURA ONLINE ::

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O paraíso das constatações

Sociedade massacrada XIV

Ó Santa Virgem das Dores! Mãe de todos os desamparados...
João da Cruz e Souza

Arremeto essa frase invocando ela, a virgem, pois somente ela pode nos amparar desse pouca vergonha que nos encontramos.
A antiga moral está cada vez mais em baixa nessa nossa sociedade marcescível...
Nosso governo chegou ao ponto de querer, ou melhor, dizer: de induzir essa boiada, a acreditar que
cachorro não é o mesmo que cão! Ora! Pois é isso que nos querem convencer, ao colocar em tramitação outra lei para beneficiar
o sistema de saúde, que continua falido, governo à governo, era falido no governo da Direita e continua falido no governo da Esquerda.
Há uma dilaceração em nossa sociedade, que procura obstruir toda forma de qualidade de vida em prol de uma corrente vertente de dinheiro que jorra, lavagens
de dinheiro são feitas às claras e nada é feito nesta sociedade corrupta e promíscua
que a cada dia apodrece em detrito de sua covardia e inoperância moral.
O suicídio que comete essa sua letomania de se viver, é provada por todos nós. Toda sociedade expõe uma fingida moral ao ver os acontecimentos pelos tele-jornais, pelos jornais, pelos meios de comunicação em geral, há um torpor em tudo. Mas insignificantes são as atitudes tomadas para uma melhoria completa de nossa sociedade massacrada; o vinho desce pela garganta dessa sociedade bêbada, consumida pelo álcool, pelas drogas televisivas, pelas crendices, pelas seitas, pelas invisíveis igrejas que proliferam em nossa sociedade rica,
abundante de riquezas naturais, matérias, e espirituais... Sabendo disso, pessoas do governo e da igreja, manipulam essa virgem sociedade que vive em convívio a pessoas experientes, sábias, mas não inteligentes e idôneas, essa virgem sempre é arrastada para o convívio do roubo, da promiscuidade, essa sociedade de Palatino-colado , essa sociedade obtusa, essa que não se evolui, continua sendo a cada dia levada para a escravidão, para o delírio amoroso de almas mortas, continua morta perante a crueldade que lhe é imposta dias a dia.
Vociferam-se vozes caluniosas para nosso povo, esse povo mal-instruído é levado a acreditar em tudo, quando já, por força individual de alguns, não é levado, é forçado a aceitar tudo o que seus patrões ordenam os da alma, ou os do governo. Quando mesmo assim não aceita, ou por força divina, ou por mérito interior, corrompe-se, vende-se por sempre menos do que vale, pela miséria é vendido e, nesta continuará sofrendo sua própria miseração interior...
Em cominações, por capricho da natureza humana, somos sempre guiados a acreditar, sem ao menos determinar as conseqüências, e os valores. Ou por preguiça de protestar contra o sistema defasado, de governo, ou pela simples e mais comum inércia conhecida por todos nós, viventes dessa sociedade hipócrita e miserável no principio básico dessas duas palavras por mim mencionadas;
Nosso cavalheirismo é tão galante, deixamos os nossos governantes passarem a frente em todos os sentidos, neste baile de dinheiro público, deixamos nossos governantes ao contrário, nos guiarem, e a cada dança, nos rouba, como ladrões de gravatas, como o ladrão de, O Grande Assalto. Filme conhecido mundialmente. E em nossa época, grandes assaltos acontecem dia a dia, enquanto tira de nós o foco, mostrando-nos, mortes de crianças, novelas, desenhos animados, mosquitos novos da dengue, etc.; assim caminha dia a dia nossa bem enganada sociedade.
Ironizam até suas viagens particulares, Poderia ter ido para qualquer lugar, assim o dizem assim nos provocam a ira, que na mesma hora é resfriada por notícias de jogadores bebendo, se esbaldando em seus milhões, todos em seus direitos, mas para camuflar as podridões das lideranças governamentais e religiosas, os expões deliberadamente, em uma pura invasão de privacidade.
Vejo nesta sociedade o descaso em que somos arremetidos, somos lançados ao esmo, e mesmo assim, caímos, levantamos e ainda louvamos nossos arremetedores, essa corja displicente, esses vampiros da alma, esses ladrões de uma moral, de um respeito, de uma dignidade que ainda esse povo carrega. Isso tudo ainda o querem. Além de levar o dinheiro querem que esse povo imbele, esse povo covarde, continue em sua eterna letargia neste torpor miserável em que se encontra. Nesta eterna perdição. Nossos governantes precisam de um tratamento superior, algum tipo de terapia que o façam parar de roubar, essa cleptomania em que eles estão...
Os maus políticos e os maus governantes, e todos aqueles que aceitam tudo isso, que roubam sem embolsar nenhum dinheiro, só herdam o karma, só vendem a sua alma, e quem recebe o dinheiro são os outros, parlamentares, políticos, pastores, bispos, diáconos, padres, ladrões, corruptos de todas as formas, e de todos os que eu disse, só estou falando da parte corrupta, há entre eles, e quero crer que ainda haja! Pessoas de boa índole, não de boa fé. Pois de boa fé muitos entre nós caíram.
Se o governo conseguir passar à nova CPMF, não será o cúmulo, não será algo de anormal, muitos poderão dizer, nunca vi tamanho cara-de-pau! Povo sem memória! Isso eles cultivam em ti. Observamos, como nas novas regras, e leis aos motociclistas esse mesmo desrespeito, houve um clamor, uma reação de indignação por isso, mas poucos meses depois, tudo passou a vigorar, voltou tudo a ser como era, como era de se esperar. Todos pagando o tributo aos seus Reis, aos seus governantes. Se o dinheiro pago fosse a favor dessa classe de trabalhadores, nenhum reclamaria, mas como sempre e desviado ou apenas nos parece ser.. nada muda, ou somos céticos, ou cegos, ou simplesmente vemos muito bem o que está acontecendo. Deveras caminhos tristes seguem á nossa frente, e não podemos esquivar destes, podemos lutar contra, mas haveria de haver uma força que nos empurrássemos a isso, não como fantoches e sim como seres humanos dignos que simplesmente desejam a essência da felicidade.
Sentimos que é hora da reação. Então sociedade massacrada, não se deixe continuar nesta escravidão, como os seus antepassados, não se deixe queimar na fogueira como as bruxas foram queimadas, erga-se dessa lama em que se encontra e talvez assim, mesmo de longe, contemple sua terra prometida, essa que deixará para seus filhos.

yendisasorsaid@hotmail.com

Yendis Asor Said
Membro da ACL. Academia Contagense de Letras

Aquele de quem tanto falam...

sexta-feira, 23 de maio de 2008

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O PROJETO LETRAS CRIATIVAS CONVIDA:

O Projeto Letras Criativas tem o prazer de convidar você, internauta, a acompanhar e interagir com a nova novela digital sobre os tipos de personalidade a partir do Eneagrama.

Nesta página, então, você poderá acompanhar uma história de uma das formas que os contadores de histórias da era digital vêm encontrando para estabelecer um jeito novo de envolver, entreter e disseminar conhecimentos de nossa humanidade.
A forma que o Projeto Letras Criativas encontrou e escolheu foi através da “Oitava Musical”— que você pode ver ao redor desta caixa. Será por meio dela que buscaremos estabelecer os acontecimentos, os pontos de vista dos personagens, os cenários, as cenas de ação, e, claro, um pouco também da psicologia do eneatipo conhecido como “Pacifista”, o tipo 9 do diagrama de 9 pontas difundido com o nome de Eneagrama.

Mas como então você poderá acompanhar essa novela?
Fácil. Você escolhe um ou os dois caminhos propostos para saber o que está acontecendo. Isso, porque, como a tecnologia da informação dispõe de recursos variados, estamos propondo uma forma “labiríntica” para contar essa história. Ou seja, através de cada nota musical, você poderá navegar pelas páginas respectivas a cada nota podendo optar, de uma e/ou de outra forma, para, então, tentar você mesmo montar o sentido e a ordem dos acontecimentos que a história propõe.

Nesta primeira temporada da novela, digamos assim, você vivenciará as freqüências das notas musicais DÓ e RÉ. Na segunda temporada, teremos as notas MI e FÁ; na terceira, as notas SOL e LÁ; e, na última, as notas SI e DÓ. Dessa forma, você poderá acompanhar uma oitava musical completa, que você vê está vendo agora ao redor desta caixa, fazendo com que você tenha, assim, esperamos, uma vivência completa do “labirinto” cuja inspiração tem lugar na literatura Borgiana, entre outros autores que se arriscaram no gênero.
http://www.letrascriativas.com/
Esta novela pretende, como foi citado acima, mostrar um pouco do funcionamento do caráter do tipo de personalidade “Pacifista”, encarnado aqui por Volkaniah Bastos, o filho de um sultão de Brunei Darassalam, que imigrou para o nosso país e, na atualidade do ano de 2034, comanda uma cidade de nome Indolândia.

Esperamos que você possa aproveitar e curtir bastante essa proposta literária digital. Inicie então a sua navegação clicando na nota DÓ no alto da caixa. E BOA LEITURA!

Atrair leitores pela imagem

Volta e meia alguém buzina em meu ouvido que poesia é imagem. Concordo e acrescento que literatura é imagem ou sugere imagem.

Uma iniciativa midiática interessante é o Livro Clip que chegou também ao Youtube. Não importa se foi escrito na Idade Média ou no Século XXI. Bom é ser lido. Mais livros clip aqui.


domingo, 18 de maio de 2008

ALLENDE


Carlos Benítez Villodres*, miembro jurado internacional Concurso Poema: “ALLENDE VIVE”, Québec 2008


CANADÁ [Quebec] ¡ATENCION POETAS DEL MUNDO!!!: CONCURSO POEMA “ALLENDE VIVE”: El próximo 26 de junio se inicia el Centenario del nacimiento de Salvador Allende. CHILEINFORMA desea rendirle un homenaje al hombre que supo respetar la Ley y la Constitución al precio de su vida, digno ejemplo para los hombres que luchan por la Democracia en el mundo entero. Su imagen universal se ha traducido también en plazas, calles, monumentos, hospitales, parques, edificios públicos, centros académicos y universidades que hoy llevan su nombre en diferentes ciudades del mundo.

Actualmente en todos los continentes se preparan actividades en homenaje al hombre y su pensamiento que hoy en día es más y más vigente.

Chileinforma lanza el Concurso de Poesía para todos los poetas del mundo: bajo la temática de ALLENDE VIVE. Chile, España, y Canadá estarán representados en el jurado que elegirá el poema ganador.

BASES:
1.- Enviar uno o más poemas en homenaje a Salvador Allende. Extensión libre, letra Times New Roman tamaño 12 y a doble espacio.

2.- En este concurso podrán participar los poetas de cualquier origen étnico del mundo y pueden ser escritos de preferencia en castellano y deben ser enviados antes del 11 de Agosto del 2008

3.- Enviar los poemas [dos opciones] por correo regular. Deben enviarse con un Seudónimo, texto en CD y dentro del sobre, otro sobre cerrado, que contenga los datos personales completos del autor o de sus autores. O por correo electrónico con un Seudónimo. Se les comunicará a sus correos el resultado en caso de obtener los primeros lugares.

4.- El poema ganador será publicado en las páginas de Chileinforma por un periodo mínimo de un mes a partir del 11 de septiembre, fecha de la muerte de Salvador Allende. El segundo y tercer puesto como asimismo otros seleccionados tendrán derecho a la publicación durante una semana o más. Además existe la posibilidad de que estos poemas sean usados en las actividades principales que organiza la comunidad chilena residente en la ciudad de Montreal, y/o en otros lugares del mundo que lo soliciten.

5.- Chileinforma se reserva el derecho de usar los poemas seleccionados en la producción de eventuales medios impresos o audiovisuales, afiches, videos, tarjetas postales etc., que vayan en beneficio de los fondos para la construcción de un monumento a Salvador Allende en la ciudad de Montreal. Eventualmente podrán ser seleccionados varios de ellos para una recopilación. Un certificado impreso del poema con el nombre de su autor será enviado a los tres primeros ganadores a su dirección postal.

6. EL JURADO internacional estará constituido por:

- Carlos Benítez Villodres*: Cónsul en Málaga, España, de 'Poetas del Mundo', Delegado Provincial, en Málaga, de la Asociación Colegial de Escritores de España, Responsable Local para Andalucía de REMES [Red Mundial de Escritores en Español], miembro del Consejo de Redacción del periódico “Granada Costa”, escritor, poeta, periodista, crítico literario, columnista del diario “La Torre”, articulista del periódico “Granada Costa”, cronista de “Chileinforma”…
http://www.poetasdelmundo.com/verInfo_europa.asp?ID=985

- Wilson Tapia Villalobos: Periodista, escritor, ex director de la Escuela de periodismo de la U. La Republica-Chile, comentarista en Radio Universidad de Chile, columnista de varios medios electrónicos entre ellos Chileinforma.

- Rafael Luis Gumucio Rivas: Historiador y columnista ex director del Inst. de Historia U. Católica de Valparaíso, ex agregado cultural de Chile en Canadá, D.E.A Universidad de La Soborne -Francia….

- Yolanda Duque Vidal: Escritora y poeta, directora Editions 'Alondras', www.editionsalondras.co.Directora - Canadá.

- César Carrasco Caviedes: Publicista U.T.E, profesor en comunicación, director-editor de Chileinforma-Canadá.

Los poemas deben ser enviados al correo electrónico:
info@chileinforma.com

O a la dirección postal:
1536 Boul Curé Labelle, Chomedey-Laval H7V 2W3 Québec- Canada


O ABRAÇO AFLITO DE BACON

O realismo está na ordem do dia, não só na literatura, mas no cinema, no teatro, nos jogos on-line, nos parques temáticos, na televisão. A realidade se tornou objeto privilegiado de consumo: prolifera o desejo de mapear e devorar o mundo real. Quanto mais realidade, melhor, esta é a idéia. Mas qual realidade?
"QUESTÃO DE CIDADANIA - Felipe José Lindoso

Políticas públicas interferem, e muito, com o trabalho dos escritores. A sua existência ou não condiciona muitos aspectos da criação e também a fruição dos leitores. Como o tema se presta a muitos mal-entendidos é importante ter clareza sobre o que constitui uma 'política pública'.
Uma política pública de Estado - não apenas sujeita às conjunturas e projetos de cada governo em particular - tem necessariamente uma série de características:"

MLU - MOVIMENTO LITERATURA URGENTE

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Ministério da Cultura - MinC » Concurso de Literatura de Cordel

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Ministério da Cultura - MinC » Prêmio Vivaleitura 2008

Ministério da Cultura - MinC » Prêmio Vivaleitura 2008

Ministério da Cultura - MinC » Prêmios Literários

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Ministério da Cultura - MinC » Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural

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Roteiros Audiovisuais, Dramaturgia, Literatura, Revisão, Cursos de Roteiro, Institucional

Roteiros Audiovisuais, Dramaturgia, Literatura, Revisão, Cursos de Roteiro, Institucional

Literatura WEB

Literatura WEB

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dilemas de um poema


Palavras em rede


Publicado por Lecy Pereira originalmente na Internet "Dilema do eletropoema de um fôlego só" foi acolhido pelo Projeto Pão e Poesia que divulga poesia em pacotes de pão nas padarias e também por A Tela e o Texto da UFMG que divulga textos de autores consagrados e novos nomes do cenário literário em linha de ônibus de BH. Clique sobre os links e saiba mais a respeito.


Você pode conferir, ao lado, como ficou a arte para os pacotes de pão.


terça-feira, 6 de maio de 2008

A raiz é a Poiesis



OFICINA DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA (O P A !)


BANQUETE DE IDÉIAS


AS P A I X Õ E S


08 maio - quinta - 19h30

DCE CULTURAL - Av. Getulio Vargas, 85
Savassi – BH
Entrada - R$ 3,00 + 1 livro





trecho de PAIXÃO, AÇÃO E LIBERDADE EM ESPINOSA
da autora Marilena Chauí
caderno MAIS! 20ago2000

(...)

Afecções e afetos, exprimindo nosso CONATUS, obedecem
à lei natural que rege o esforço de preservação na existência.
Isso significa, antes de mais nada: somos PASSIVOS (ou estamos
na paixão), enquanto somos apenas causa parcial do que se passa
em nós, e somos ATIVOS (ou estamos em ação), quando somos a
causa total do que se passa em nós.

Somos CAUSA INADEQUADA de nossos afetos quando são
causados em nós pelo poder de ‘causas externas’, somos CAUSA
ADEQUADA de nossos afetos quando são causados em nós por
nossa "potência interna". Ser causa inadequada é ser passivo e
passional. Ser causa adequada é ser ativo e livre.

Idéia ou razão jamais vencem uma paixão, somente uma paixão
vence outra paixão, se for mais forte e contrária a ela.

ALIENAÇÃO: o indivíduo passivo-passional é servo de causas
exteriores, está sob o poder de um outro (alienus).

Trecho completo
a ser lido no Banquete:

Paixão no erotismo, na filosofia e na política

Tudo uma coisa só - em todas estamos ALIENADOS.
--------------------------------------------------------
Contato: leonardo_de_magalhaens@yahoo.com.br
Em Tempo: Se o internauta desejar saber mais sobre OPA!, faça uma pesquisa no buscador de sua preferência.

domingo, 4 de maio de 2008

Nas trilhas do Sarau Tropeiro

Com a palavra, Ricardo Evangelista, leia-se Sarau do Lagoa do Nado - BH, e Sueli:

quarta-feira, 30 de abril de 2008

PORTFÓLIOS DE ILUSTRADORES

ILUSTRADORES


Portfólio - Sérgio RamosPinturas, desenhos, sonhos, memórias... tudo junto e com um resultado surpreendente. Confira!

Portfólio - Tadeu CostaVeja aqui um pouco do trabalho e talento desse artista mineiro.

Portfólio - Marcio LevymanMarcio Levyman, ilustrador com vários trabalhos para jornais, revistas e livros importantes, apresenta-nos uma amostra de sua arte.

Portfólio - Tânia RicciVeja aqui um pouco do trabalho e talento de Tânia Ricci.

Diálogos com a CidadeContando a história e repensando a cidade de São Paulo através da fotografia. É o que fizeram os fotógrafos Luciana Fátima e Arlindo Gonçalves.

Portfólio - Vânia MedeirosVermelho com verde, verde com roxo, roxo com verde e azul. Tudo combina que dá gosto. Vânia Medeiros mostra um pouco de seu trabalho com desenho e colagens.

Portfólio - Patrícia Maria WollAnjo, buriti, caramujo, cachorrinho e debutante. Veja um pouco do belo trabalho da artista plástica e ilustradora Patrícia Maria Woll.

Portfólio - Tereza YamashitaMas o conteúdo não pode ficar com ciúme. Veja um pouco das muitas capas de livros criadas pela escritora e designer Tereza Yamashita.

Portfólio - Löis LancasterO artista plástico e ilustrador, Löis Lancaster mostra um pouco de sua arte. É de torcer o nariz mesmo!!

terça-feira, 29 de abril de 2008

PALAVRA E SOMBRA

Palavras
11/4/2008 17:56:00

Palavra e sombra
Por Leda Tenório da Motta

Aparentemente, temos aqui o contrário do poeta que não encontra as suas palavras. Já que quem mais fala aqui é a linguagem. Estaríamos diante de uma poesia que arrisca tudo nas palavras. De uma criação do mundo pela palavra. De uma poesia feita de palavras.

De fato, palavras não faltam a Luis Serguilha. Parecem ser bem maiores que a própria vida _ se é que há vida antes das palavras _ , de tal modo que a encobrem. Buscam saltar para fora da página, assumindo, muitas vezes, a letra garrafal. Fazem estranhos elos que explodem ainda mais a sintaxe já explodida e implodida dos poetas originais. Rimbaud explode, Mallarmé implode, mostrou Augusto de Campos em Rimbaud Livre. São exasperadoras porque nada nunca termina de ser dito. Deixam o sentido eternamente adiado. Oferecem o espetáculo do nonsense, do segredo, da sombra espessa da linguagem. Se lembrarmos que a firma clássica articula representação da natureza e pensamento, e que a firma romântica faz pender a balança da representação para o lado da natureza, tecnicamente, o desequilíbrio, aqui, é o do Barroco, neste caso, desesperado. Para o riso amarelo de Francis Ponge, diríamos que não se vai aqui muito além do ímpeto, da tentativa, do drama de dizer. O que é uma homenagem prestada ao partido da expressão.

O sentido não está oculto, não está para ser buscado, está mais para ausente. O que faz o seguinte sentido: estamos numa turbulência verbal sem controle. De fato, se o hangar é o abrigo no interior do qual se enclausuram coisas, segundo os verbetes dos dicionários, neste caso, nada fecha o buraco metafísico. Até porque as palavras são vento, como diria a sabedoria antiga.

Tantas delas assim ao léu parecem criticar a vanidade de nos esforçarmos até as idéias e os sentimentos, o homem e seus problemas, inclusive políticos (lembranças de Saramago!). O poeta de Hangares do Vendaval tem razão de esquivá-los. Em sã consciência, nesta altura dos acontecimentos, quem poria o quê _ que questões, de que ordem, que questões de ordem, como se diz nas assembléias _ no centro de uma poesia? E quem haveria de lhe cobrar do quê exatamente está falando, e o que foi mesmo que aconteceu?!

Não podemos saber o que aconteceu. Para tais perguntas enquadradoras não há sequer um começo de resposta nas sombras espessas em torno das palavras no texto de Luis Serguilha. O fato, por si só, sugere que se trata de uma poesia interessante, por mais difícil que seja reconhecer uma poesia interessante, principalmente no calor da hora de sua publicação. Já que, apesar do tormento dessa dispensação verbal sem centro, sem limites, o diferencial aqui parece ser o jorro, justamente, a contundência, a energia. Apreciada _ aliás _ desde a experiência brasileira da poesia que sai do traço epigramático, do minimalismo, da astúcia, do jeu de mot concretista, diluindo-o até o cadáver, tanta loquacidade só pode ser vista como salutar.

Mas numa segunda análise, são talvez as coisas e não as palavras que importam. Tratar-se ia da realidade. Do universo simplesmente físico. De uma experiência simplesmente sensível. De uma De Natura Rerum, mas desenfreada.

Agora, estaríamos nos elementos desencadeados, na criação divina (por assim dizer) e não na criação de algum poeta que se tomasse por Deus. A ponto de então nos perguntarmos: seria Hangares do Vendaval um poema cosmogônico, desses que já não se fazem mais? Uma eureka? Uma ciência? Uma máquina do mundo camoniano-drummoniano-haroldiana mais uma vez repensada?

E já que Serguilha me confessa (por telefone) apreciar alguns artistas da palavra que encamparam o parâmetro das artes plásticas _ e não o da música _ seria ele, antes que um falador, ou um lírico verborrágico, algum pintor do universo, que quer descrevê-lo, apresentá-lo, captá-lo sensualmente, para tanto entrando na interioridade dos objetos de todos os reinos, vegetal, animal, mineral e industrial? Seria ele um artista plástico que não nega que é conterrâneo e vizinho de porta do fantasma de Camilo Castelo Branco, que se suicidou exemplarmente, ao saber-se fadado a ficar cego, quer dizer, a não mais ver o mundo extra-linguagem, ainda que fosse para melhor interiorizá-lo? Jogaria ele no time dos que pensam que a poesia são algumas linhas e por trás uma imensa paisagem?

A terceira hipótese é: nem um nem outro. Nem palavras, nem coisas! De fato, como tudo aqui é observado de muito _ mas muito _ perto, chegamos a descritivismos tais da natureza que, no fim das contas, e por excesso de zelo, tudo vira metáfora. O poeta quer ir às partes mais entranhadas, mais escondidas, mais inéditas do que encontra fora de si. Mas para narrá-las tem que buscar apoio em si mesmo. É próprio de qualquer arte que nada possa dar a ver senão dentro dos seus próprios termos! Assim, a variedade dos fatos externos acaba solicitando virtuosismos verbais que redundam numa natureza desnaturada, imaginária, alucinatória, surreal:os “pássaros esplendorosos dos arquivos”, as “ortografias das corujas”, a “cerveja autografada”, o “burburinho da pedra- pomes”, o “mar das sutilezas vinhateiras”, a “ervagem bicéfala”...

Há aqui o efeito vertiginoso de um choque, de uma telescopagem da palavra e da coisa. Uma disposição em abismo de que não podemos dizer se rende reflexões sobre a linguagem vista através dos objetos ou o contrário. O fato é que, olhando bem, as coisas reduzem-se às palavras... e vice-versa. Tendo começado na expressão e passado da expressão à experiência e à existência, terminamos num transe enlouquecido.

Apesar da dificuldade extrema de se tirar algo desse perfeito impasse em que achamos que Serguilha se movimenta, aparentemente em busca de algum hangar em que se enclausure, para salvar-se _ para salvar-nos _ da loucura, talvez se possa arriscar dizer alguma coisa, totalmente no escuro, e interrogativamente, sobre o significado deste seu novo livro.

Por que será que, ao lê-lo, não consigo parar de pensar em A Tentação de Santo Antão de Flaubert? Será que é porque Flaubert, que escrevia romances como quem faz poesia, nunca achando suas palavras, como notou Borges em Discussão, representa o seu santo no momento mesmo em que as palavras da Bíblia a levam ao delírio? Será que é porque há uma natureza violenta em volta da montanha em que o santo é tentado e é dali que procede o diabo?

Ou será que toda esta catástrofe que não sabemos bem qual é, o que não a impede de ir tomando proporções, ao longo dos 16 passos numerados da via crucis de Serguilha, não se deixaria ler à luz do poema Aubade de Philip Larkin sobre a destruição do mundo, como uma espécie de epígrafe por sobre os tempos atuais: “the sure extinction that we travel to”?
Fica a pergunta.

Leda Tenório da Motta é crítica literária, tradutora e professora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Publicou, entre outros, Francis Ponge- O Objeto em jogo (Imago, 1997) e Proust- A Violência sutil do Riso ( Perspectiva, 2007). E-mail: ltmotta@pucsp.br
http://www.cronopios.com.br/

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Hoje tem Pão e Poesia no palco do Stereoteca!


Toda quarta-feira um poeta abre um show


Hoje, 23/04 tem Lecy Pereira


quarta-feira, 16 de abril de 2008

Os escritores que escrevam!

Prêmio Leya

Leya, a maior empresa editorial portuguesa, que controla as editoras Caminho, Dom Quixote, Texto Editores e ASA, lança um prêmio que figura desde já entre os mais importantes das literaturas em língua portuguesa. O Prêmio Leya dará €100.000 ao melhor romance inédito escrito em português. O júri poderá também recomendar a atribuição de um ou mais “Prêmios Leya – Finalistas” no valor de €25 mil para cada obra.

Os romances agraciados com a premiação serão publicados por uma das editoras do grupo e vão ser distribuídos simultaneamente em todos os países que adotam oficialmente a língua portuguesa. Podem concorrer ao prêmio autores de qualquer nacionalidade, consagrados ou iniciantes. O prazo máximo para o envio dos originais é 15 de junho de 2008. O vencedor do prêmio será anunciado na Feira do Livro de Frankfurt, em outubro deste ano. O regulamento pode ser acessado em www.leya.com.

O júri vai analisar as obras concorrentes ao prêmio por “prova cega”, isto é, sem conhecimento da identidade dos autores, depois de uma seleção prévia feita por uma comissão julgadora. O presidente do júri será o escritor e poeta português Manuel Alegre (vencedor do Prêmio Pessoa 1999). O corpo de jurados é diversificado e inclui representantes de vários países da comunidade lusófona. Fazem parte dele: o escritor português Nuno Júdice, o professor de Letras da Universidade de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o escritor angolano Pepetela (Prêmio Camões 1997), o catedrátrico moçambicano Lourenço Rosário, o romancista brasileiro Carlos Heitor Cony e a crítica literária Rita Chaves, professora da USP, especialista em literaturas em língua portuguesa e pesquisadora da Universidade Cândido Mendes.

Com sede em Lisboa, a Leya é hoje a maior empresa editorial portuguesa, líder no mercado de edições gerais. Ocupa também lugar de destaque no mercado do livro didático e paradidático. Entre os autores no catálogo das editoras do grupo estão José Saramago, Antonio Tabucchi, António Lobo Antunes, José Cardoso Pires, Sophia de Mello Breyner Andersen, Pepetela, José Eduardo Agualusa, Ondjaki, João Ubaldo Ribeiro, Graciliano Ramos, Moacyr Scliar, Mário de Carvalho, Mia Couto, Gonçalo Tavares, entre outros grandes nomes do mundo lusófono.
O grupo editorial Leya pretende editar este ano cerca de mil novos títulos e estima um faturamento de €90 milhões. O presidente Miguel Paes do Amaral diz que a estratégia de atuação da Leya é uma aposta na língua portuguesa, falada por mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo.

SERVIÇO:Prêmio LeyaEncerramento das inscrições: 15 de Junho de 2008.Premiação: Feira do Livro de Frankfurt, outubro de 2008.Mais informações e regulamento em www.leya.com.

6º Concurso Literário da Guemanisse

6º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS / 2008
www.guemanisse.com.br
editora@guemanisse.com.br

Objetivando incentivar a literatura no país, dando ênfase na publicação de textos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 6º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS, composto por duas categorias distintas:
a) Contos;
b) Poesias,
o qual será regido pelo seguinte

REGULAMENTO

1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.

2. As inscrições se encerram no dia 19 de maio de 2008. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem (correio e internet).

3. O limite de cada CONTO é de até 6 (seis) páginas e o de cada POESIA é de 2 (duas) páginas. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.

4. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:
a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 92.659 - CEP 25.953-970 - Teresópolis – RJ;
b) Internet: os trabalhos devem ser enviados, em arquivo Word, para os e-mails editora@guemanisse.com.br ou guemanisse@globo.com

5. Tanto os CONTOS quanto as POESIAS devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, conter os seguintes dados do concorrente:
nome completo / nome artístico, com o qual assina a obra;
categoria a que concorre / data de nascimento / profissão
endereço (com CEP) / e endereço eletrônico (e-mail).

6. Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.

7. Para a categoria CONTOS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais), podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por inscrição. Para a categoria POESIAS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 Conta Corrente Nº 451-7 ou no BRADESCO, Agência 2801-0, Conta Corrente Nº 8582–0.

8. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (0XX – 21) 2643-5418 (lembramos que os moradores da Cidade do Rio de Janeiro devem discar o código de área). Nenhum valor de inscrição será devolvido.

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site www.guemanisse.com.br pela mídia e individualmente (por e-mail) a todos os participantes, no dia 21 de julho de 2008.

10. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural. Ambas as Comissões podem conceder menções honrosas ou especiais.

11. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.

12. Para cada Categoria (Contos e Poesias), a premiação será nos seguintes valores:
a) Premiação em dinheiro:
1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.
b) Premiação de publicação em livro:
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com menção honrosa, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores, inclusive de remessa postal) e cada um destes autores receberá dez exemplares, em troca do que cedem os direitos autorais apenas para esta edição específica que não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 (dois mil) exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.

13. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Todos os convites para o Stereoteca - 2008

Confira a programação de abertura (16/4) e o agendamento anual







domingo, 13 de abril de 2008



SARAU DE POESIA

Participantes do Projeto Pão Poesia no Centro de cultura Lagoa do Nado.

Perfomance poética com os convidados: Diovvani Mendonça e Lecy Pereira

Coordenado por Ricardo Evangelista.
24/04, Quinta- feira, às 19h.
Local: Biblioteca e Teatro de Bolso.
Apoio: RC/Poética


PÃO, POESIA E MÚSICA
O café da manhã dos mineiros ganhará um reforço a partir de abril com o projeto "Pão e Poesia - em qualquer esquina em qualquer padaria". A iniciativa do poeta Diovvani Mendonça levará 112 poemas para a mesa dos mineiros através da impressão das obras em 300 mil embalagens de pão, que estarão espalhadas por padarias de Belo Horizonte e região metropolitana.

O objetivo do Pão e Poesia é abrir espaço para novos escritores e incentivar a leitura despertando o interesse das pessoas pelos poemas através da publicação das obras em lugares inusitados. "Creio que a poesia tem que sair das estantes e assaltar o instante das pessoas. A poesia tem que ser pop e não apenas feita para os iniciados que geralmente fazem poemas uns para os outros e formam grupos fechados como se fossem seitas", explica o idealizador do projeto.

Para escolher os poemas Diovvani estabeleceu três categorias: poetas homenageados, convidados e selecionados. O poeta homenageado é André Carneiro, que terá seu poema impresso na frente de todas embalagens da primeira edição juntamente com a obra do artista plástico Guido Boletti que cedeu a imagem do quadro "il grande alto" para ilustrar o poema. Entre os convidados, 30 nomes que já possuem algum reconhecimento na literatura ou na música terão seus textos impressos no verso das embalagens juntamente com os 81 poemas que foram selecionados por três jurados através da internet no final de 2007.
Entre os convidados estão nomes como Entre Affonso Romano de Santana, Bruno Brum, Fabrício Brandão, Fabrício Carpinejar, Kiko Ferreira, L.Rafael Nolli, Makely Ka, Nicolas Behr, Renegado, Rynaldo Papoy, Paulo Urban e Pedro Pan.

Parcerias

Para aproximar ainda mais as obras poéticas do público Diovvani fechou uma parceria com o festival de música Stereoteca, propiciando que 14 poetas apresentem suas obras antes de alguns dos 23 shows que acontecerão entre abril e outubro. Segundo a idealizadora do Stereoteca, Danusa Carvalho, o que chamou sua atenção no projeto foi "o barulho que ele fez com uma iniciativa tão simples e ao mesmo tempo tão interessante".
Outros parceiros contribuem para o viabilizar o projeto como a empresa MIXPAN que distribuirá as embalagens de pão gratuitamente e o Estúdio Raposa que divulga o projeto em Portugal e conseguiu fazer com que dezenas de portugueses se inscrevessem. Além deles, a Secretaria de Cultura de Minas Gerais, a Rádio Inconfidência e a Casa Sol dão apoio cultural à idéia.

A Casa Sol, empresa mineira de embalagens de papel para padarias, irá imprimir as embalagens gratuitamente. A empresa envolveu também todos os seus fornecedores que patrocinaram o projeto: Celulose IRANI, que doou 2,5 toneladas de papel kraft branco, a Studio A4 que doou parte dos clichês e a Simon que doou as tintas para impressão.
Coletiva de Imprensa

Na quinta-feira (10) o Stereoteca oferece um café da manhã no qual será apresentada a programação em detalhes. Na ocasião estarão presentes artistas, parceiros e patrocinadores à disposição dos jornalistas para esclarecimentos e divulgação. A coletiva acontecerá às 10hr no Espaço Cultural Ambiente, (Rua Grão Pará, 185 no Santa Efigênia – BH). Pede-se confirmar a presença pelos telefones 3309 6031 / 6071

Sobre Diovvani Mendonça
Diovvani Mendonça tem 44 anos e é natural de Belo Horizonte. Trabalha como Analista de Sistemas em Contagem e atualmente mora em um sítio em Esmeraldas onde criou a Árvore de Poemas (
www.arvoredospoemas.blogspot.com), que consiste em colocar folhas de papel com poemas dentro de garrafas PET (frutos-poemas) e pregá-las nas árvores. Em sua biografia constam apresentações em palestras, participações em publicações, projetos culturais e discos, além da manutenção de outros blogs voltados para a poesia como o www.diovmendonca.blogspot.com e o www.paopoesia.blogspot.com . Em 2008, além de encabeçar o projeto Pão e Poesia Diovvani pretende colocar em prática na região metropolitana de BH o projeto "Margarida, poesia em movimento – uma injeção de poesia nas artérias da realidade". Margarida, é uma velha Rural Willis 73 com a qual ele pretende parar nas praças juntamente com outros artistas e ler poemas, promover lançamentos e oferecer livros gratuitamente para as pessoas. Para viabilizar essa idéia ele quer estabelecer parcerias e convida as pessoas e empresas interessadas a fazerem contato.
No segundo semestre de 2008 Diovvani e o poeta Lecy Pereira Sousa, realizarão o "1º VIVA POESIA, POESIA VIVA" em prol da revitalização do Parque Fernão Dias, que fica próximo a PUC CONTAGEM. "O Parque Fernão Dias é uma mini Amazônia de Contagem e está sub aproveitado e praticamente abandonado. O Parque Ecológico Lagoa do Nado de Belo Horizonte, é um bom exemplo do que poderia se tornar o Parque Fernão Dias para Contagem – um lugar onde as pessoas poderiam, além de revitalizar os pulmões ter acesso a cultura, lazer e esporte".

Outras informações
Leo Santiago
leosantiago@gmail.com
(031) 84187530

"UM PÉ DE QUÊ"


“UM PÉ DE QUÊ?”
* José Augusto F. Sousa



No nosso jeitão mineiro, nunca perguntamos, quando queremos saber a profissão de alguém, qual atividade ele exerce... Nós todos, das Gerais, que economizamos dinheiro, palavras e até sílabas, sempre simplificamos a nossa curiosidade. Daí, a pergunta resumida: - Fulano mexe com quê?
É o bastante para ficarmos sabendo se tal cidadão é médico, advogado, psicólogo, fazendeiro ou o que mais alguém possa ser, inclusive vagabundo...
Vê lá, se vamos ser detalhistas como Lineu (Karl von Line, sueco, que viveu de 1707 a 1778), considerado o pai da botânica moderna, quando queremos saber o nome científico de uma espécie pertencente ao ramo da biologia que tem por objetivo o reino vegetal?...
É muito mais fácil, para quem inquire e quem responde, a pergunta mineiríssima: - Isso é “um pé de quê”?
Tal é, também, o título de um interessantíssimo programa de conhecimentos gerais, dirigido e apresentado, na TV Futura, pela versátil, culta, simpática e inteligente artista da rede Globo, Regina Casé.

A ESTRELA, EM CARNE E OSSO...

Pois não é que domingo passado, eu vi a artista Global chegar na fazenda que tem o poético nome de “Montes Verdes”, para conhecer um pouco mais sobre um pé de pau?
Regina Casé, depois de montada sua parafernália eletrônica, apontou para uma talvez centenária acrocomia aculeata e, rodeada de técnicos, iluminadores, cinegrafistas, sonoplastas, curiosos e outros muitos, sapecou logo a pergunta: - Isso é um pé de quê?
Indagou da pessoa certa, pois, estava diante de Synéas Martins Campello, filho de Lulu Campello e de Sá Lia, que ali vive desde 79 anos atrás, rodeado de palmeiras, de uma paisagem lindíssima, e que conhece tudo do assunto sobre o qual era perguntado...
Synéas estava muito à vontade, eis que, cercado da esposa, dos filhos, tão queridos, das noras e dos netos inteligentes e irrequietos, além de ter ao derredor aqueles homens simples e amigos, que o ajudam na dureza da vida diária.

UMA AULA DE BOTÂNICA MINISTRADA PELA VIDA...

É lógico que deixou de lado o nome científico da palmeira e explicou que se achavam diante de um dos incontáveis pés de macaúba da região, talvez herança dos índios Cariris, e cujos frutos são popularmente chamados de cocos-babões, cocos-de-espinhos ou cocos-catarro.
Pesquisador atento, colecionador de textos e arguto observador, Synéas tinha muita coisa a contar, a fim de matar a curiosidade da entrevistadora e de todos nós, que acompanhávamos os passos dos dois.
Homem que não foi além do quarto ano do curso primário, mas nunca deixou de ler, estudar e contemplar a natureza, começou por mostrar, distribuídas em vários pratos, as muitas fases de beneficiamento do fruto. Todos viram as amêndoas maduras e verdes, inteiras ou trituradas; a casca do coco, de grande valor combustível; a ração para gado e aves, de excelente qualidade nutritiva; o óleo grosso e o refinado, que podia ser extraído a baixo custo; o valor de tais líquidos, para produção de cosméticos, e a excelência do sabão, oriundo daqueles coquinhos, que pareciam valer tão pouco...

O “PROFESSOR PARDAL”...

O importante, e o que suplantou a expectativa de todo mundo, ali presente, foi a constatação de que aquele maquinário de beneficiamento da macaúba é filho da observação e da experimentação de Synéas, que dedicou sua vida às pesquisas e ao desenvolvimento do sistema que criou. Tudo pensado por ele! Tudo fabricado por ele! Máquinas rudimentares, concebidas a partir de outros aparelhos já em desuso ou inservíveis, eram o dínamo a mover aquele homem obstinado, que alimentava ideal e sonhos a cumprir.
Criativo demais, os amigos davam-lhe o apelido de “professor Pardal”, pois a exemplo daquela habilidosa figura das histórias em quadrinhos, ele não se detinha diante das dificuldades. Sempre chegava a uma nova solução...

DESAMBICIOSO E DESPRENDIDO

Synéas nunca escondeu o que recolheu através de muita experimentação e observação. E ao longo da vida, vem se prestando a difundir seus conhecimentos e exibir as grandes vantagens do cultivo e do aproveitamento da macaúba.
Recebe visitantes de todos os pontos do Brasil e dá aulas práticas para doutores, , sendo que até mesmo um grande grupo de caciques de uma tribo do Xingu, já esteve conhecendo e aprendendo os métodos que emprega na exploração de sua fazenda.
Quando lhe perguntam se já ganhou dinheiro com a difusão do conhecimento, responde que a melhor paga é mesmo poder ensinar...
E Synéias é exatamente assim, bastando a constatação de que nunca registrou patentes de qualquer uma das suas iinvenções.

UM DIA INTEIRO DE ENSINAMENTOS

Fazendo girar suas máquinas rudimentares e barulhentas, que rompem a paz do lugar, o modesto fazendeiro-cientista não parou de discorrer sobre sua ação. Regina Casé e equipe sempre eram satisfeitos em sua curiosidade, eis que, postados diante de um homem tão diferente, tão desigual, que praticamente privado da visão, continua pesquisando, aprendendo e lendo através dos olhos da única filha mulher, Maria Angélica.

O HOMEM SENTIMENTAL

Ele gosta de falar dos pais e de outros antepassados. Reverencia a memória dos amigos que já se foram e volta o pensamento para os irmãos que morreram, meninos ainda, na “casa velha da fazenda”.
De repente, dá uma trégua em suas lições de vida, despe-se do chapéu surrado e seu rosto envelhecido pela dura faina se ilumina! É quando os olhos, enevoados pela quase-cegueira, ganham uma luz que talvez lhe permita ver Deus! E aí conta que, daquelas terras diminutas e das palmeiras que apontam para o céu, tirou o necessário para colocar, heroicamente, um diploma de doutor nas mãos de cada um dos filhos...

UM ALMOÇO BEM MINEIRO

Chegou o momento da trégua, para a refeição da equipe da TV Futura e de quantos participavam daquele dia particularmente significativo.
Sentado com Dona Deja, esposa e companheira de lutas, ao lado da famosa artista da rede Globo, Synéas continuou mostrando o seu talento diversificado, declamando textos que a sua prodigiosa memória guarda de cor e que foram o complemento (mais do que dispensável) para temperar o almço, rigorosamente mineiro, que mereceu aplausos de todos os presentes, além de provocar suspiros pelas deliciosas sobremesas que foram servidas.

UMA SURPRESA EMOCIONANTE

Quando o sol já se escondia por detrás dos verdes montes, a apresentadora do programa “Um pé de quê?” viu-se surpreendida por uma comovedora homenagem, que lhe fora escondida o dia todo.
Estava no lugar propício: Jequitibá, em cujo município fica a fazenda “Montes Verdes”, é reconhecidamente a “Capital Mineira do Folclore”, e tal manifestação da arte e da alma popular não poderia estar ausente naquela ocasião.
Entoadas por Dona Deja e suas irmãs, ouviram-se, para coroar aquele dia tão feliz, cantigas de roda, que fizeram Regina Case, e todos nós, nos despedirmos do encontro com muita alegria e emoção.

* José Augusto : Presidente da Academia Sete-Lagoana de Letras